quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

PALHAÇADA!

PALHAÇADA!
Recebi hoje no meu mail este soneto que não resisto em transcrever para que mais pessoas possam ler e assim poder comparar o que acontecia em 1969 e o que acontece agora neste ano de 2010.

Os “BILTRES” de que fala o soneto não são os mesmos, mas são iguais!

Os portugueses vão ter 0% de aumento nos seus ordenados...

…vamos ver agora os aumentos que vão ter “os fantoches em São Bento”?...

A política do engano, está na moda!

Palhaços!

Tudo tão actual que até mete raiva!...


José Régio

Soneto (quase) inédito) de José Régio
Em memória de Aurélio Cunha Bengala

Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São bento
E o Decreto da fome é publicado.

Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.

E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,

Também faz o pequeno “sacrifício”
De trinta contos – só! – por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.

(Em 1969 no dia de uma reunião de antigos alunos)

E a raiva ainda é mais profunda, ainda mais se acentua quando ao receber na minha caixa de correio do computador algumas mensagens, notícias que nos dá conta das trapaças, das faltas de transparências, dos oportunismos que neste país brotam como “tortulhos”…

E penso nesta vida, na minha vida, quando recebo o chamado “lembrete de Quintanilha”:


Só um lembrete do Quintana...

'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.

Desta forma, eu digo:

Não deixe de fazer algo que gosta, devido à falta de tempo,

pois a única falta que terá,

será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'

Mário Quintana


Ainda mesmo assim vamos tendo algum tempo…
Eu, vou tendo algum tempo…

Nota: textos e fotos retirados da net.

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