segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Igreja de São José dos Carpinteiros

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Irei começar pelo que se pode considerar a fronteira Norte da Baixa, uma zona que em tempos remotos se situava à saída das portas da cidade. Começo pela Igreja de S. José dos Carpinteiros, sita na Rua de S. José (próximo do Largo da Anunciada).
A origem desta igreja deve-se à fundação, em 1532, da Confraria de S. José, formada por carpinteiros e pedreiros. Uma das razões plausíveis para a sua fundação poderá ter sido a ocorrência do violento terramoto de 1531 (tantas vezes ofuscado pelo de 1755 mas que foi tão ou mais devastador), a que se seguiu um grande esforço de reconstrução. É natural que nos tempos seguintes tivesse aumentado significativamente o número de mestres naqueles ofícios, ao ponto de terem a sua própria confraria.

O nome de S. José é óbvio, uma vez que o Santo carpinteiro era (e é) o respectivo padroeiro.

Numa fase inicial, porém, a Confraria instalou-se na Igreja de Santa Justa e Santa Rufina. Só em 1546 é que a Confraria construíu uma ermida para seu uso exclusivo, e custeada exclusivamente pelos seus confrades. Ficava fora das portas da cidade (no caso vertente, à saída das Portas de Santo Antão), na zona então chamada de "Entre-Hortas", pois como já escrevi noutra altura, no lugar da actual Avenida da Liberdade existiam apenas pequenas hortas, canaviais ou descampados.
Chamava-se naquela altura Ermida de S. José dos Carpinteiros ou de S. José de Entre as Hortas e seria no lugar deste templo primitivo que mais tarde seria construída a actual Igreja de S. José dos Carpinteiros.


Em 1567 o Cardeal D. Henrique (que viria a ser regente e Rei - o último da dinastia de Avis, se não considerarmos D. António, Prior do Crato) decidiu dividir a imensa freguesia de Santa Justa (onde se encontrava a Ermida) criando a Freguesia de S. José, cuja sede paroquial (e de freguesia) passaria a ser, precisamente, a ermida dos confrades carpinteiros (que assim forneceu o nome de baptismo da nova freguesia).

Passado pouco tempo os confrades decidiram ampliar a "ermida" (que se mantinha como sede paroquial), novamente a despesas próprias, tornando-a finalmente numa igreja.

Foi nessa ocasião que a Igreja de São José passou a ocupar o espaço que actualmente ocupa.

Como terramoto de 1755 a Igreja de S. José sofreu alguns danos, mas não os suficentes para impedir a sua reparação. Sob a orientação e trabalho do mestre-pedreiro Caetano Tomás a Igreja de S. José assumiu o aspecto barroco-pombalino que tem hoje.

Também após 1755 foi pedido à Confraria dos Carpinteiros e Pedreiros que acolhesse na sua Igreja as reuniões da "Casa dos 24". A Casa dos 24 era o conselho corporativo instituído por D. João I (em 1383) que reunia 2 representantes dos 12 ofícios mais importantes de Lisboa. Teve um papel importantíssimo na mobilização da população da cidade para resistir às pretensões dos castelhanos e apoiar a causa do Mestre D'Avis. A Confraria dos Carpinteiros e Pedreiros (ou de S. José) estava naturalmente representada na Casa dos 24 (era a 7ª bandeira da Casa).

Durante o período Filipino, a actividade da Casa dos 24 chegou a ser suspensa, e por altura da Restauração já quase só a Confraria de S. José se mantinha organizada.
Após a Restauração também a Casa dos 24 foi "restaurada" como era antes.


Isto até 1834, altura em que a Casa dos 24 foi finalmente extinta, pois a Constituição Liberal de 1822 proibia as corporações de artes e ofícios.

Depois de extinta a Casa dos 24 (em 1834) foi criada a Irmandade de Ofícios da Antiga Casa dos 24 de Lisboa, que até hoje continua sediada na Igreja de S. José dos Carpinteiros (tal como a Confraria de S. José dos Carpinteiros). A Irmandade é uma "associação pública de fiéis católicos, com personalidade canónica e civil", assumindo portanto um papel eminentemente religioso (enquanto as antigas confrarias faziam ao mesmo tempo as vezes de ordens profissionais, sindicatos ou até facções de partidos)…

Ao que soube, o Juiz Presidente da Irmandade é o Arq.º Gonçalo Ribeiro Teles, figura sobejamente conhecida dos lisboetas.

Quanto à antiga bandeira da Confraria dos Carpinteiros e Pedreiros, o actual Sindicato dos Agentes Técnicos de Arquitectura e Engenharia recuperou o seu emblema, como podem ver aqui:



Depois de tudo isto, falando de corporações de carpinteiros e pedreiros, mais o compasso e afins, ainda se poderá pensar que há aqui algo da Maçonaria. Há algo de comum, obviamente (a origem, pois no Norte da Europa Medieval eram importantíssimas as corporações de ofícios, entre as quais a dos pedreiros), mas a Confraria e Irmandade são e sempre foram claramente instituições exclusivamente do "mundo" Católico. Além do facto de a Confraria de S. José ser bem anterior à chegada dos "pedreiros-livres" a Portugal, teve certo apoio do Cardeal D. Henrique (como já referi), numa altura em que era, nem mais nem menos, o Inquisidor-Mor do reino. Não me parece que fosse dado a grandes "desvios".

Para finalizar, deve-se referir que a Igreja de S. José dos Carpinteiros foi classificada como Imóvel de Interesse Público.


Para saber mais sobre esta Igreja e ver fotografias recomendo:

Pesquisa no Inventário da DGEMN - basta inserir "carpinteiros" no campo "Designação".
Entrada no Inventário do IPPAR - página sobre o conjunto da Igreja.
Página da Junta de Freguesia de S. José - conta-nos a história da freguesia e paróquia, mas também tem um apartado dedicado à Igreja de S. José dos Carpinteiros.

Quanto ao estado de conservação da Igreja, parece-me bastante satisfatório (a avaliar pelas fotografias), talvez a precisar de umas pinturas.

O interior, com azulejos, pinturas e ainda um presépio, é rico e vale uma visita sem pressas. Para quem passar pelo exterior (e muitos de nós passarão frequentemente), mesmo com pressa, vale a pena deter-se e reparar no portal.

É daquelas coisas com que nos deliciamos ao passear pelo estrangeiro, mas cá também temos!


Retirado do blogue seguinte:

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

A Hora de Inverno chega na madrugada deste domingo

É já na madrugada de 28, do próximo Domingo que mais uma vez os relógios vão atrasar 60 minutos, entrando assim na chamada hora de Inverno.

Assim, por indicação do Observatório Astronómico de Lisboa, em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, será às 02h00 que vamos atrasar os nossos relógios 60 minutos, passando para a 01h00; na Região Autónoma dos Açores, a mudança acontecerá às 01h00 de domingo, passando para a meia-noite (00h00), do mesmo dia.

Portugal, tal como em toda a União Europeia, atrasa os relógios na madrugada de domingo. Mas a Comissão Europeia vai decidir no próximo ano pelo fim da mudança da hora, em toda a União Europeia, depois de um inquérito feito a nível comunitário onde 84% dos participantes disseram desejar manter sempre o mesmo horário.

O Governo português já informou a Comissão Europeia de que pretende manter a mudança da hora. Penso que esta decisão é apenas política, por que no próximo ano há eleições.

Se a Diretiva que Bruxelas quer por em discussão for adotada, o nosso país e os restantes Estados Membros deixam de poder acertar o relógio duas vezes por ano, a partir de Outubro de 2019.

Os portugueses finalmente terão apenas uma única hora.

É esta também a minha opinião, a de acabar com as horas de Inverno e de Verão.

Por enquanto, é preciso não esquecer que este fim-de-semana teremos então a mudança da hora, entrando assim a HORA DE INVERNO.

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Almoço de Confraternização

27 de Setembro de 2018
Novamente juntos os para fecharmos um círculo, o da Comemoração dos nossos 40ºs Aniversários de Casamento: Zé Manel e Mirita - Vítor e Madalena - Rui e Isabel.
Às 12H00 saímos de Tavarede na direção da Tocha.
A Tocha é uma vila e uma freguesia do concelho de Cantanhede. 
Antigamente chamada S. João Baptista de Tocha, em 1840, pertencia ao concelho de Cadima extinto em 31 de Dezembro de 1853, passando desde então a integrar o de Cantanhede. Na Tocha realizam-se vários tipos de mercado ao longo do mês:
- Mercado diário - Realiza-se diariamente um mercado no centro da Tocha, onde podem encontrar carnes, peixes, fruta, legumes, flores, outros.
- Mercado semanal - Todos os domingos de manhã existe um mercado no centro da tocha com mais feirantes (incluindo vestuário, sapataria, acessórios de moda, cestaria, artigos para o lar, artigos lavoura, feirantes de comes e bebes, etc.).
- Mercado quinzenal - Realiza-se quinzenalmente em dias definidos um mercado/feira (com mais feirantes que o semanal): 14 e 27 de cada mês
Nota: quando coincide com o Domingo, passa para o dia anterior (sábado).
Como curiosidade neste dia foi dia de feira, 27.

Eram 12H30 estávamos a chegar a Escoural - Sanguinheira.
Sanguinheira é uma freguesia do concelho de Cantanhede
Os limites da freguesia tem a freguesia de Cadima a leste, a freguesia de São Caetano a norte, a freguesia da Tocha a oeste e a freguesia de Arazede (em Montemor-o-Velho) a sul. Além da sede de freguesia e paróquia católica, a freguesia é composta pelos lugares de Carreiros, Casal dos Netos, Corgo Encheiro, Escoural, Feitoso, Fervença, Freches, Gesteira, Grou, Lagoa Alta, Lagoa Negra, Lombo Folar, Moita, Palhagueira, Pedras Ásperas, Recachos, Taipinas e Tavaredes. As suas terras aráveis são excelentes para a produção de milho, a batata, o feijão e produtos hortícolas variados. Tem também uma significativa criação de gado bovino e a produção de leite atinge diariamente, em média, 25 mil litros. Desde 2000, Sanguinheira é considerada a capital da farinheira.

O nosso objetivo era o Restaurante “Os Oliveiras”, onde escolhemos fazer o nosso almoço. O estacionamento em frente do restaurante já estava completo, mas, havia ainda muito espaço num grande parque nas traseiras. O interior apresenta uma sala enorme, com mesas corridas cheias de comensais.
Logo que nos sentámos foi-nos servida broa quente, azeitonas e manteiga.
A broa é fantástica e até se come sozinha sem qualquer acompanhamento. Ficámos logo com meia refeição feita.
O bacalhau é um dos pratos de referência deste espaço.
Escolhemos o Bacalhau à Lagareiro e Bacalhau à Casa. O bacalhau era ótimo, de boa qualidade, saboroso e bem servido.
Os grelos que acompanharam este prato, estavam bem cozidos e eram muito, muito saborosos.
Já agora uma palavra para o vinho que nos foi servido, é da região, macio e suave, fazendo um acompanhamento excelente
As sobremesas eram simples, mas muito agradáveis.
Gostámos do atendimento com gente simpática e rápidos a servir, prejudicado, mas pouco, por causa do grande número de clientes.
Quero deixar um pequeno apontamento menos positivo, que é a qualidade da acústica, devido ao tamanho da sala e ao número elevado de clientes.
Pessoalmente gosto de tomar as refeições num clima de menos barulho, o suficiente para poder conversar com quem partilho a mesa.

Como ainda era cedo para os nossos compromissos particulares, ainda fomos em clima mais sossegado até Fervença.
Mais precisamente à praia fluvial de nome Olhos da Fervença tem este nome devido á localidade onde se insere, Olhos da Fervença que pertence á freguesia de Cadima, concelho de Cantanhede. Uma zona de abastecimento de água do Concelho de Cantanhede e outros ao redor, e que ali se situa a Central de Água dos Olhos da Fervença.
Ali estivemos um pouco na esplanada do café que ali existe, a conversar, confraternizando mais um pouco.

Como a quantidade de comida servida ao almoço foi bastante avantajada, trouxemos o que sobrou nas travessas.
Assim, juntámo-nos ao jantar para acabarmos o dia em beleza, envolvidos em gastronomia. 
Regressámos, entretanto, às nossas casas, satisfeitos por mais esta saída, juntos, num ótimo clima de amizade.

Até breve!

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Passeio a Barcelona - V

5º DIA - 6ª feira

Neste dia fizemos uma trégua ao levantar muito cedo e ao andar depressa.
Fomos tomar o pequeno-almoço por volta das 09H30.
Em seguida recolhemos aos nossos quartos para acabarmos de arrumar as malas, para que antes de sairmos do hotel deixarmos livres os quartos. As nossas bagagens foram guardadas em lugar próprio pelo hotel, até sairmos ao fim do dia para o aeroporto.
Passámos mais uma vez pela bonita Plaça Reial, para assim fazermos uma despedida deste local.
Posto isto, fomos mais uma vez até às Ramblas, neste dia a partir da manhã, parecendo uma falta de originalidade, mas é sempre um passeio maravilhoso.
Mesmo que a tenhamos percorrido várias vezes, que não é o caso, sempre mantemos uma fascinação igual à primeira vez.

Apesar de ter sido a minha terceira visita a Barcelona, ela me parece mais bonita e mais acolhedora.
Nas Ramblas o ambiente é único pela imensidade de diversidade de pessoas por quem nos cruzamos, pelas tendas de flores, pelos pintores e artistas que ali mostram as suas obras, as barracas de frutas, sumos, doces e gelados e pelas famosas estátuas humanas.
Caminhámos pelas Ramblas até ao seu final, na direção do mar. Chegámos ao Passeig de Colom que é o nome de uma ampla Avenida ladeada de palmeiras, onde podemos apreciar o Monumento a Colom, uma homenagem ao descobridor Cristóvão Colombo.
Medindo sete metros de altura, está situada no alto de uma coluna de ferro de 53 metros. Na estátua o Colombo está com o braço direito estendido e o dedo indicador apontado até o mar.
E foi junto ao mar que atravessamos a ponte chamada La Rambla Del Mar e nos levou até ao shopping Maremagnum.

A Rambla do Mar é uma passarela de madeira sobre o mar que é a continuação da Rambla propriamente dita. Foi projetada pelos arquitetos Helio Piñón e Albert Viapana e foi inaugurada em 1994.
O Maremagnum é um shopping center localizado ao lado do mar, no Port Vell, um lugar bastante bonito e visitado pelos turistas que visitam a cidade, numa zona revitalizada do porto antigo.
Depois de tomarmos um aperitivo, subimos até ao segundo andar do shopping, onde tivemos uma bonita vista da marina com as suas embarcações.

A hora do almoço chegou e decidimos almoçar no Restaurante El Chipiron, que tem vista para o porto, numa localização excelente.
Este restaurante é especializado em frutos do mar. Escolhemos paella de marisco, que estava saborosa.
O serviço foi ótimo e os funcionários simpáticos. Apreciámos o almoço, o local e com um dia bonito, tudo esteve perfeito.
Por tudo aquilo que passámos e com a felicidade de ver e visitar, Barcelona mostrou-se um local incrível, tão somente por andarmos pelas ruas. Voltámos novamente às Ramblas, então na direção da Plaça Catalunya. 
Começámos por encontrar as estátuas humanas, àquela hora ainda estavam poucas, mas eram boas. A seguir os pintores, os desenhistas e os caricaturistas.
Fomos subindo, passámos em frente ao Mercado Boqueria e mais acima chegámos à Pla de l’Ós, onde sobressai uma pintura colorida na calçada, o mosaico de Joan Miró, também conhecido como pavimento Miró. Foi inaugurado em 23 de dezembro de 1976 e pretende dar as boas-vindas aos visitantes de Barcelona.
Um pouco mais a frente, encontramos o Teatro do Liceu, construído no século XIX.
Neste ponto, entramos na rua Nou de la Rambla, onde está o Palau Güel. Uma casa reformada por Gaudí entre 1885 a 1889. Apenas demorámos o suficiente para tirar umas fotografias à fachada, que apresenta portões em arco parabólico com padrões de ferro forjado. 
É parte do Património Mundial da UNESCO "Obras de Antoni Gaudí".

Estava calor e a tarde já começava a cair. Dirigimo-nos para a Carrer Ferran, do lado direito está a Plaza Real, do século XIX, um lugar mais tranquilo durante o dia que à noite. O movimento àquela hora já aumentava. A praça está rodeada de restaurantes, bares, vários hostel e discotescas. No meio da praça, encontramos as duas luminárias feitas por Gaudí. Já tínhamos visitado esta praça no nosso primeiro dia de Barcelona.

Entrámos no Hotel Rialto, para descansarmos um pouco na sala de visitas, antes de nos prepararmos para nos dirigirmos ao local onde o transfer nos iria apanhar.
Estivemos na “Cafeteria Cerveseria Fernando” a comer uma “bucha”, antes de partirmos.

Pelas 19H45, dissemos adeus ao Hotel Rialto e à Carrer Ferran. Dirigimo-nos para as Ramblas, junto ao Teatro Liceu, onde o transfer pelas 20H05, nos haveria de apanhar para nos levar ao aeroporto

Já passava das 20H30, quando optámos por apanhar um táxi que nos transportou para o aeroporto, já que o transfer não apareceu.
Eram cerca das 21H30, estávamos a chegar ao aeroporto, quando recebemos um telefonema do motorista do transfer a avisar-nos de que estava atrasado para nos ir buscar. Nem queríamos acreditar…
Mas estávamos descansados pois já não precisávamos deles.
Em seguida dirigimo-nos a um dos balcões do aeroporto para fazermos o check-in e entregar as nossas malas para o porão. Os números dos nossos lugares no avião foram: 16A - 16B - 16C - 16D - 16E - 16F.
Adeus Barcelona, até um dia!

O nosso voo TP1031, para o Porto, estava previsto para as 23H15 (hora local), o que aconteceu com cerca de 02H00 de atraso. A meio da viagem foi servido uma ligeira refeição. A chegada prevista para as 23H55 (hora local), foi assim perto das 02H00 (hora local).

NOTA FINAL: Esta viagem foi fantástica, apesar de alguns percalços que nos aconteceram, e que foram ultrapassados.
Uma viagem em grupo implica sempre algum comprometimento e tolerância. Pessoas diferentes, significam vontades diferentes. É preciso criar um espírito de grupo e respeitar as diferenças e os desejos de todos. É também importante chegar a consensos relativamente aos locais a visitar, aos restaurantes onde se come e à forma como se organizam os dias.
Agora que regressámos a casa, é bom recordar a viagem, os locais que visitámos, as pessoas com quem contatámos e a sua cultura.
Para manter as memórias dos locais que visitámos, faço sempre um apanhado da viagem, descrevendo-a o mais pormenorizada possível. É o que acontece neste presente relato.
Procuro também trazer algumas recordações, que ajudam a memória, tais como: postais (que coleciono), alguns tickets de restaurantes, de transportes ou entradas em museus e desdobráveis ou guias técnicos dos locais que visito.
É claro que não posso esquecer de tirar muitas fotografias, registando tudo o que vejo e serve também para um dia recordar, os momentos e os lugares inesquecíveis por onde passo.
Desta viagem o que guardo de mais precioso são as recordações de todos os momentos e experiências que vivemos e partilhamos.
Criámos entre nós um ambiente fantástico de amizade, companheirismo e diversão.

Passeio soberbo!

Até à próxima!